Angola prepara-se para inaugurar novas fábricas de lapidação de diamantes e uma refinaria de ouro, com o objectivo de abastecer o mercado nacional e exportar o excedente, segundo o Director Nacional dos Recursos Minerais, Paulo Tanganha.
Durante um debate na Expo Catoca 30 Anos, o responsável levantou uma reflexão sobre o mercado interno de compradores de diamantes, considerando a estrutura económica da população.
“O diamante é um bem de luxo. Precisamos avaliar se há uma classe média robusta em Angola capaz de absorver esse produto”, questionou.
Tanganha defende, contudo, que ao colocar os diamantes no mercado nacional, mesmo em um contexto económico difícil, pode-se estimular o surgimento de novos compradores.